terça-feira, 11 de novembro de 2014

A ira covarde

Os discursos e atos de pequena parte dos derrotados nas eleições deste ano revelam um ódio violento contra a cidadania.

Psicanalista fosse, arriscaria dizer que este ódio visceral que assola parte da pátria amada é uma patologia narcísica e daí, dentro de seu mundinho biltre, a vergonha que esta casta possui de ser brasileiro seria dissociada da honra de ser humano.

O receio deles passa, a princípio, uma falsa impressão de que seu ódio refere-se apenas  à ranhura dos seus direitos constitucionais e de sua imagem imaculada, de aparência santificada, diante de nós outros, pecadores do mundo.

A questão que neutraliza este receio é que seus vilipêndios não estão necessariamente vinculados apenas à opção ideológica, por que sua ira avança sobre o status da cor da pele, status intelectual, status regional e, na maioria das vezes, pelo status social.

Acredito que isto ocorra por que há neles o medo real de (em algum lapso de tempo) ficarem expostos ao risco de serem desmascarados por estes malditos pretinhos, mulatinhos, mamelucos e sararás de sangue bugre caso estes percebam e vejam o que não é e não pode ser visto pela plebe rude, e partam para cobrar a justiça verdadeira, como está na Lei.

É isto aí!

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