quinta-feira, 23 de junho de 2016

Nada de novo no front

Nada de novo no front, mas na vizinha pátria tupynambá, logo ali do outro lado da tela, a coisa anda muito esquisita, muito, muito muito esquisita. Já vi este filme, já li o livro, já escutei a trilha sonora - o enredo é sempre o mesmo - a tradição pelos valores morais, éticos e constitucionais; a proteção e o zelo pelas famílias dignas, educadas, elegantes e platinadas; e a garantia da propriedade do que conseguir conquistar, independente da origem, desde que esteja dentro do que o grupo alfa determine como certo.

É assim desde que o mundo é mundo - as leis são para servir aos mandatários e manter os comandados nos trilhos. Se e somente se alguma vez um tresloucado ousar transpor os limites da ordem e da gloriosa moral dos bons costumes, será amarrado no tronco, espancado e deixado como exemplo para que não sigam suas ações.

Dom Miguel tomou o trono português a fórceps, sob a alegação de ser filho legítimo de Dom João VI, o que mais tarde coube dúvidas a ponto de ser possível suspeitar-se de uma fraude. Mas desde o golpe até o seu banimento, Portugal viveu um banho de sangue fratricida. Pedro I aqui, e Pedro IV lá, tomou o controle da situação. Dom  Miguel ... pois é ... Miguel ... Miguel ... a história só se repete como farsa, já disse um famoso pensador alemão.

É isto aí! 

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