terça-feira, 2 de maio de 2017

A história não perdoa os repetentes

Principais campos de concentração e extermínio nazistas na Europa ocupada.
Dia destes subi a Colina do Bom Senso, lugar privilegiadíssimo do Reino da Pitangueira, não pela exuberância da natureza, mas pelo que se vê na vizinha pátria tupynambá.

Como sabem todos os nativos das mais diversas tribos da pátria amada, os brancos da mais alta corte europeia, dominadora da corte portuguesa, começaram a ficar profundamente irritados com o uso generalizado das línguas nativas para comércio e relações sociais. Por aqueles dias, o valoroso Marquês de Pombal, que então governava Portugal e suas colônias (a serviço de cujus), resolveu impor o português na marra, por decreto, em 1758. 

Num documento pouco convencional, digamos assim, o Marquês editou o Alvará do Diretório dos Índios, e proibiu o uso de todas as línguas indígenas e o ensino do nheengatu, que era “invenção diabólica” dos jesuítas (O Papa Francisco é Jesuíta, logo para a corte ...). Não satisfeito, promoveu a expulsão dos jesuítas, em 1759.

Bem, daqui vejo pretos, mulatos, cafuzos, mamelucos, morenos, brancos latinos, sararás e demais não brancos ou quase brancos, e brancos pobres que são pretos para os brancos, homenagearem o extraterrestre nazismo bolsomarciano e um movimento que se auto-intitula Movimento dos Bolsomarcianos Livres. 

Fico da Colina do Bom Senso olhando ... olhando ... olhando ... para aquelas pessoas adorando seu mito da hora, outros vieram e outros virão. Aí, lá no fundo lateja um pensamento que vai aumentando, aumentando, até chegar na ponta dos dedos - penso que eles, os adoradores, não entenderam nada da História.

É isto aí!



2 comentários:

  1. É que no reino tupynambá, do rei Temerário I, o ignóbil, não se estuda HISTÓRIA, estuda-se "estórias". Onde cinderelas calçam sapatinhos de cristal, Belas acordam lindas e tantas outras princesas encontram seus príncipes encantados e vivem felizes para sempre, sem salário, sem aposentadoria, sem escolas, sem pudor, sem noção...Ah, e ningém mais beija sapos para que eles virem príncipes encantados. A moda agora é engoli-los inteiros...

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Gratidão!