quarta-feira, 29 de maio de 2019

Carta do Francisco ao Luiz Inácio


Estimado Luiz Inácio, 

Recebi sua atenciosa carta do passado 29 de março, com a qual, além de agradecer a minha contribuição para defesa dos direitos dos mais pobres e desfavorecidos dessa nobre nação, me confidenciava seu estado e ânimo e comunicava sua avaliação sobre o contexto sócio-político brasileiro, o que me será de grande utilidade. 

Como assinalei na mensagem para o 52 Dia Mundial da Paz, celebrado no passado 1 de janeiro, a responsabilidade política constitui um desafio para todos aqueles que recebem o mandato de servir ao seu País, de proteger as pessoas que habitam nele e de trabalhar para criar as condições de um futuro digno e justo. Tal como meus antecessores, estou convencido de que a política pode tornar-se uma forma eminente de caridade, se for implementada no respeito fundamental pela vida, liberdade e dignidade das pessoas. 

Nesses dias, estamos celebrando a ressurreição do senhor. O triunfo de Jesus Cristo sobre a morte é a esperança da humanidade. A sua Páscoa, sua passagem da morte à vida, é também a nossa Páscoa. Graças a ele, podemos passar da escuridão para luz, das escravidões desse mundo para liberdade da terra prometida. Do pecado que nos separa de Deus e dos irmãos para a amizade que nos une a ele. Da incredulidade e do desespero para alegria serena e profunda de quem acredita, no final, o bem vencerá o mal, a verdade vencerá a mentira e salvação vencerá a condenação. 

Tenho presente das duras provas que o senhor viveu ultimamente, especialmente da perda de alguns entes queridos, sua esposa Marisa Letícia, seu irmão Genival Inácio e, mais recentemente, seu neto Arthur de somente sete anos- quero lhe manifestar a minha  proximidade espiritual e lhe encorajar pedindo para não desanimar e continuar confiando em Deus. 

Ao assegurar-lhe minha oração a fim de que, neste tempo pascal de Júbilo,  a luz de cristo ressuscitado o cumule de esperança, peço-lhe que não deixe de rezar por mim.  

Que Jesus o abençoe e a Virgem santa lhe proteja. 

Fraternalmente. 

Francisco

terça-feira, 28 de maio de 2019

Não tenho mais medo de ficar sozinha

Jussara Dutra Couto (foto: Bitar & Paiva Fotografia )

Uma cerimônia de casamento sologâmico foi realizada em Belo Horizonte neste domingo (26/5) e arrancou elogios da noiva/ esposa. 

"Foi a  cerimônia mais linda que já vi na vida! E olha que eu já vi muita cerimônia de casamento", diz Jussara. 

Jussara criou a "Eu comigo evento", empresa especializada em promover casamentos solos. No mercado de matrimônios há 20 anos, ela defende que o próprio casamento sologâmico não foi marketing: "A vontade é genuína".  

"É com esta salva de palmas que todos nós declaramos você, Jussara, o grande amor da sua vida", disse a celebrante do casamento, antes de a noiva deixar o altar sob aplausos emocionados de amigos e parentes - houve até quem foi às lágrimas com a celebração. Assim, a empresária Jussara Dutra Couto, de 38 anos casou-se consigo mesma.

'Não tenho medo de ficar sozinha', diz noiva de si mesma.

Fonte: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/05/27/interna_gerais,1056959/como-foi-a-cerimonia-da-mulher-que-se-casou-consigo-mesma-fotos-e-vid.shtml

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Gente, entende uma coisa (Vinnie Bressan)

Alto lá
Este texto não é meu
Copiei e colei
Onde? No Facebook
De quem? Vinnie Bressan

Gente, entende uma coisa (Vinnie Bressan)



A gente está falando de pessoas que, se amanhã pousasse um disco voador na frente delas em uma avenida, elas iriam atirar. Pode ter qualquer coisa dentro do disco voador, é o disco voador de Schrödinger. Podem escravizar toda a raça humana e tomar o planeta? Opa, podem sim!!! Podem estar trazendo conhecimento, a cura de todas as doenças, tecnologia e formas de resolvermos os problemas mais periclitantes da Terra? Podem também! Perceba que não existem garantias, apenas riscos. E isso diz muito sobre a decisão destas pessoas de atirarem antes de saber o que nos espera, a decisão de, como costumam dizer, “atirar primeiro e perguntar depois”.

Quando a gente fala na rejeição ao outro, ao diferente, ao desconhecido, uma palavra que geralmente vem à mente é “ódio”. Não está errado, mas está na superfície. Você não odeia o que não conhece apenas por não conhecer. Você odeia o que não conhece porque tem medo. Essa é a palavra que todo mundo deveria colocar na frente do ódio ao caracterizar estas pessoas e manifestações: “medo”. Medo dos alienígenas (então, atiremos e eliminemos a “ameaça”), dos comunistas (que acreditamos que são inimigos, mas sobre os quais pouco sabemos pra além da rejeição que nos foi ensinada), de virar uma Venezuela (sem saber como foi que a Venezuela virou uma Venezuela, atribuindo toda a culpa a uma pessoa, como se a crise começasse ali), de ser assaltado (então, armas precisam ser liberadas, mesmo as estatísticas mostrando o contrário, já que eu PRECISO me defender a qualquer custo), da homossexualidade (porque isso não é “natural”, vão corromper nossas crianças, ainda que os números sobre abuso infantil digam que o risco é bem outro), enfim, de qualquer inimigo que te vendam a um preço de ocasião e que você resolva pagar, muitas vezes, mesmo sem se dar conta.

Parecia impossível, mas conseguiram! O último disco voador que pousou na avenida de que a gente falava é a Educação. Isso por si só já seria preocupante, mas torna-se ainda mais assustador quando nos damos conta de um detalhe: aqui, não estamos mais falando de um elemento desconhecido. Todo mundo sabe e entende o que é a Educação. Pelo menos eu achava que sim. Então, o que foi feito é ainda mais estarrecedor por ter dado certo: pegaram algo conhecido, que todo mundo queria e entendia como crucial para a manutenção de um projeto de país, distorceram através de mentiras e venderam que se transformou em outra coisa. Em um inimigo! A única coisa que poderia despertar a consciência crítica sem que a gente precisasse pagar pra ver o que é, algo que a nossa própria experiência e a experiência de todos os outros países do mundo têm mostrado que é o ÚNICO caminho para o progresso é o alvo do momento. As pessoas têm medo da Educação!

Não da Educação, claro, mas do que as pessoas que precisam que se odeie a Educação estão vendendo que ela se tornou: algo ensinado em um ambiente onde PREDOMINAM drogas, orgias, nudez gratuita e doutrinação ideológica. Sim, estão vendendo isso como a regra, não como a exceção. E a proposta pra acabar com os carrapatos é matar a vaca. Um presidente da República, possivelmente uma das pessoas que mais instila o medo e o desconhecimento hoje no Brasil, chegou ao cúmulo de dizer que não existe pesquisa científica nas Universidades Públicas Federais do país. Um presidente! Por irresponsabilidade, claro, mas menos por desconhecimento e mais por conveniência: é preciso convencer! Tudo o que for útil pra pintar a Educação como o inimigo, como algo a ser temido e odiado, está sendo usado e, ao que parece, enquanto surtir efeitos como o visto na frente da UFPR neste 26/05/2019, há de continuar sendo. E por que esse texto? Pra situar a origem do ódio, só isso. Esse ódio vem do medo. De pessoas que não estão dispostas a correr riscos e que a cegueira fez chegar a um patamar em que elas não aceitam apostar nem no certo, se alguém travesti-lo como um risco. Pessoas que vão chegar a extremos caso você opte pelo risco e que terão em mente que estão fazendo isso para te defender do pior. Traduzindo: a sua escolha consciente pelo risco será tachada como loucura e será combatida.

Fico pensando nas significações que as palavras “progressista” e “conservador” me sopram ao ouvido. O progressista é aquele que quer o progresso, o insatisfeito com o rumo das coisas, o que vai pagar pra ver o que tem dentro da espaçonave, ainda que o risco disso esteja posto. E o conservador é aquele que quer conservar tudo aquilo o que já foi conquistado (muitas vezes a qualquer custo), o que remete a uma satisfação com o rumo das coisas. A gente só conserva o que nos satisfaz em algum sentido (e, infelizmente, nesse ponto eu lamento que não tenhamos conservado apenas coisas que deram certo, que funcionaram... Mas, enfim, meu ponto nem é este!). Situo isso apenas por acreditar que nós ainda não progredimos o suficiente para nos bastarmos aonde chegamos. Eu não gosto de onde chegamos! Eu preciso de mais e, quando digo eu, penso no nosso número de pessoas famintas, desabrigadas, desempregadas ou das empregadas em regime análogo ao da escravidão, tendo que se achar sortudas em comparação com as desempregadas. Eu, utopicamente talvez, acredito que a humanidade pode mais. Mas, ao mesmo tempo, eu sei que pra ela conquistar mais, ela precisa perder o medo de saltar no vazio.

Enquanto eu escrevia essa reflexão, algo disso tudo me remeteu ao filme “A Chegada”, do Denis Villeneuve. Quem tiver a oportunidade de assisti-lo depois de ler este texto, tendo toda essa reflexão no bojo e contrapondo estes dois vetores tão marcantes em tudo o que eu escrevi, eu me sentiria muito feliz de poder trocar uma ideia a respeito. Pode ter sido viajar demais da minha parte tudo isso jogado aqui na tela, mas me ocorre agora que talvez o impulso primordial pra este salto no vazio esteja justamente na arte. Tentemos chegar juntos, cansados ou não. Porque se a gente não chegar assim, talvez a gente nunca chegue.

domingo, 26 de maio de 2019

Espelho da minha mágoa (Paulo Abreu)

https://www.brainpickings.org/2012/12/05/an-abz-of-love/

Queria te esquecer, 

anular totalmente 

da memória 

a sua voz, 

sua pele dócil, 

seu beijo lento, 

queria você.

eu queria você

eu, imagina só, eu!

em delírio soçobrante,

dizendo não

olho no olho 

em espelho

seus olhos lágrimas

meus olhos tesos.

você poesia

eu desespero.


É isto aí!

No caminho à Colina do Bom Senso

Caminhava por entre as alamedas do reino rumo à Colina do Bom Senso, onde está instalado o Putoscópio, um dos maiores observatórios da Pitangueira, junto com a CIP - Central de Inteligência da Pitangueira e com o SO2B - Serviço de Observação  de Bobagens e Besteiras.

Num muro, pichado, estava a frase:

"O povo está de um lado, e todos os lados estão do outro lado". 

Voltei para o Palácio Imperial. Não precisava de Putoscópio. O que tem de ser visto está na cara, nas salas ricamente confortáveis, nos escritórios poderosos, nos CEOS biliardários, nos que gritam aqui e nos que gritam lá, nos que gritam fora, nos que gritam fica. Estão todos juntos e misturados. Vermelhos, verdes, amarelos, brancos e azuis estão juntos, quão juntos? O suficiente para um ato de gozo pleno.

Há um texto anônimo, atribuído ao Fernando Pessoa* (chegando inclusive a ter referência bibliográfica conflitante), que circula na imensa rede mundial há pelo menos quinze anos, pelo menos é o tempo que o conheço. Vou publicar aqui. Você, autor/autora  deste texto, foi feliz na construção, e talvez seu anonimato seja a força da mensagem:

Quero tudo novo de novo. 
Quero não sentir medo. 
Quero me entregar mais, 
me jogar mais, 
amar mais.

Viajar até cansar. 
Quero sair pelo mundo. 
Quero fins de semana de praia. 
Aproveitar os amigos 
e abraçá-los mais. 

Quero ver mais filmes,
ler mais. 
Sair mais.

Quero não me atrasar tanto, 
nem me preocupar tanto. 
Quero morar sozinho, 
quero ter momentos de paz. 
Sorrir mais, chorar menos 
e ajudar mais.

Quero ser feliz, 
quero sossego. 
Quero me olhar mais. 
Tomar mais sol 
e mais banho de chuva. 
Preciso me concentrar mais, 
delirar mais.

Não quero esperar mais. 
Quero fazer mais, 
suar mais, 
cantar mais e mais.

Quero conhecer mais pessoas. 
Quero olhar para frente. 
Quero pedir menos desculpas, 
sentir menos culpa. 
Quero mais chão, 
pouco vão e mais bolinhas 
de sabão.

Quero ousar mais. 
Experimentar mais. 
Quero menos ‘mas’. 
Quero não sentir tanta saudade. 
Quero mais e tudo o mais.

E o resto que venha **
se vier, 
ou tiver que vir, 
ou não venha.

*Apenas o último verso pertence realmente ao Fernando Pessoa:
**Álvaro de Campos:
TABACARIA: http://arquivopessoa.net/textos/163

É isto aí!






Bobby McFerrin Demonstrates the Power of the Pentatonic Scale

sábado, 25 de maio de 2019

A Plataforma Gaiattes de Eugenia Uniflora

Eugênia Uniflora nasceu de uma família classe média média, morou na ponta de um bairro bonzinho, teve vizinhos bons e experiências diversas. Frequentou igrejas, centros, ouija, tarot, terreiros, cemitérios e inclusive escolas.

Ao 17 anos teve a sua primeira experiência sexual, aos 17 anos também fugiu de casa pelo menos três vezes, mas sempre voltava á noite, pois sua cama era única, seu travesseiro apaixonante e havia um banheiro só para si. Aos dezessete anos encontrou seu verdadeiro e grande amor três ou quatro vezes. Aos dezessete anos também desejou ter 18 e aos 18 anos, arrependida de estar rumando aos vinte e com pouco tempo para muitos sonhos, ingressou na Universidade Real da Pitangueira.

Como não sabia o que queria, mas sabia o que não queria, foi fazer Filosofia, estudar a existência humana e o saber por meio da análise racional, pelo singelo, puro e imaculado amor ao conhecimento.

Entrou na escola apoiando o total liberalismo econômico, com arminhas, beicinhos e peitinhos, de forma determinada,  sem fronteiras; mas, deparando com a existência real e com a mente humana, o saber, a verdade, os valores morais, a linguagem, etc. deu de dar ares de graça da sua graça à esquerda, ao centro e aos indecisos, de todas as formas e jeitos que entendeu serem úteis ao conteúdo pedagógico, digamos assim.

Ao concluir a formação, desapareceu. O boato nos guetos, nos núcleos, nas comunidades e nos bares é que havia sofrido uma paixonite pelo neo-liberalismo e migrado para Harvard, o que seria natural pela sua competência, doação, inquietude e sabedoria. É verdade que a moça partiu para Cambridge, estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, onde se localiza a famosa instituição, e lá fez o que fazia de melhor, e estudar em Harvard não estava incluído no combo.

Voltou 6 anos depois, corpo elegante, roupas finas, andar gracioso e modos peculiares. Trazia na coleira, digo, à mão, um esquálido professor doutor Smith, de provecta idade, aposentado há pelo menos uns trinta anos. Esfregou o currículo e o marido no nariz de quem ousasse tecer comentários jocosos sobre sua pós-neo-formação. Afirmava em alto e bom som que seu currículo estava documentado na Plataforma Gaiattes. E, pelo andar da carruagem, o professor doutor, hummmm... estava muito limitadinho para tanta pose ... este Gaiattes ...

É isto aí!

Como criar sua realidade | Geronimo Theml | TEDxSantos

sábado, 18 de maio de 2019

Amanda Oleander Tela 01 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/1/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

Nem sempre depilada



Amanda Oleander Tela 02 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/2/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

O drama dos cabelos




Amanda Oleander Tela 03 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/3/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

Dividindo as tarefas


Amanda Oleander Tela 04 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/4/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

Intimidade demais




Amanda Oleander Tela 05 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/5/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

Chega de games!




Amanda Oleander Tela 06 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/6/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

O fascínio por espinhas



Amanda Oleander Tela 07 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/7/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

“Amor, pega o absorvente interno pra mim, por favor”


Amanda Oleander Tela 08 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/8/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

Vamos tomar banho juntos?


Amanda Oleander Tela 09 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/9/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

Bafo da manhã
 

Amanda Oleander Tela 10 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/10/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

Ajudinha




Amanda Oleander Tela 11 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/11/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

Piscininha amor



Amanda Oleander Tela 12 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/12/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

Brincadeirinhas


Amanda Oleander Tela 13 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/13/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

Faz parte envelhecer


Amanda Oleander Tela 14 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/14/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

Cozinhando para dois




Amanda Oleander Tela 15 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/15/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

Cabelo na comida?




Amanda Oleander Tela 16 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/16/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

Cabelos por todos os cantos


Amanda Oleander Tela 17 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander


A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

Mulher gato


Amanda Oleander Tela 18 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/18/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

Tá dormindo?





Amanda Oleander Tela 19 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander

Fonte: http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/19/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

Mas também tem o lado bom…



Amanda Oleander Tela 20 (Instagram @amandaoleander)

Reprodução/ Instagram @amandaoleander
Fonte:
http://www.desafiomundial.com/br/desenhos-mostram-o-lado-obscuro-dos-relacionamentos/20/

A artista Amanda Oleander traduz o dia a dia de um casal, sem romantizar demais, em suas ilustrações. Nas suas redes sociais, ela mostra o “amor real”.

Mais um momento gostoso





quinta-feira, 16 de maio de 2019

Acontecia sob seu olhar. (Paulo Abreu)


Há em versos tristes
ridículos, parvos
sentimentos e segredos 
eternamente imersos
no profundo universo
do brilho do seu olhar

Sinto muito, 
Sinto muita dor
até doerem os ossos;
não sei ser adverso
da dor que dói tão dolorida
pela ausência que há. 

Quando a mágoa 
enfim exausto disperso 
em comoção e frêmito
 a lágrima inenarrável,
expõe a tristeza que não
 acontecia sob seu olhar. 



É isto aí!

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Palestra - Convite

Sábado, 11 de Maio, 16 horas, na Comunidade Católica São Geraldo, Distrito Melo Viana, em Coronel Fabriciano - MG


Poesia em Banana-yby*...



Atenção para a chamada:

Educação Pública!
E-du-ca ção?!?!
Cadê a porra da educação?

Ejaculou-se professora,
caiu na privada.

Puta merda! Bem, vamos lá!

Água!
Água???
Cadê a merda da água?

Descarregou-se professora,
desceu na privada.

Puta que o pariu!!

Bem, continuando ... Pré-Sal!!!

Pré-Sal?!?!

Morreu, professora ...

Morreu??? Como assim, morreu?

De morte matada, professora...
derrubado na privada

Puta sacanagem ... Mas, quem é você?

Eu sou a terceirizada, professora,
a partir de amanhã assumo seu cargo.
agora tudo aqui é privada

É isto aí!

*Yby - terra em Tupi-guarani



terça-feira, 7 de maio de 2019

CNBB - PEC 06/2019: a retórica da reforma e a realidade da desigualdade social

Resultado de imagem para pobreza Cristo
Crédito: Luiz Caversan/Folhapress RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL, 07-02-1989: Carnaval 1989
CBJP (Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB)

PEC 06/2019: a retórica da reforma e a realidade da desigualdade social

“O Senhor ilumina os cegos, o Senhor levanta os abatidos, o Senhor ama os justos. O Senhor cuida dos migrantes, sustenta o órfão e a viúva, confunde o caminho dos ímpios” (Salmos, 146 8-9).

A iníqua proposta de reforma da Previdência feita pelo Governo Federal, em tramitação na Câmara dos Deputados, é contra os interesses dos segurados e benéfica para empresas e para o sistema financeiro.

Os elogios à proposta divulgados pelos meios de comunicação não são verdadeiros quando dizem que esta Reforma é necessária para o país sair da crise econômica e que sem ela o atual modelo de seguridade social vai quebrar em pouco tempo. Isto é uma falsidade para angariar o nosso apoio. A verdade é outra. A reforma correta de que a Previdência precisa é exatamente o contrário desta que estão propondo.

Esta reforma da Previdência tem que ser firmemente denunciada, pois é a mais injusta e a mais cruel tentativa de demolição dos direitos dos trabalhadores e segurados, garantidos na Constituição Federal. Se ela vier a ser aprovada, aqueles que hoje dependem do INSS e os que dele vierem a precisar amanhã, estarão sujeitos a se transformarem em indigentes, como já acontece em todos os países em que esta falsa reforma foi feita, como é o caso do Chile.

Ao contrário do que apregoam seus defensores, a proposta de emenda à Constituição nº 06/2019 “quebra” as contas públicas e aumenta as desigualdades. Quase todo o valor de 1 trilhão de reais, que segundo eles vai ser gerado, será retirado dos setores mais vulneráveis. Não apresentaram nenhum cálculo que comprovasse esta poupança, esconderam os estudos feitos.

A causa do chamado “déficit da previdência” é, na verdade, decorrente dos desvios dos recursos da DRU, “Desvinculação de Receitas da União” e das injustificáveis dispensas de pagamento dos impostos, “desonerações”, sem as devidas contrapartidas sociais e decorrem ainda das milionárias dívidas das empresas para com o INSS que não são devidamente cobradas.

Diferentemente do que insinuam, a Previdência Social, que nas últimas décadas tornou-se um potente instrumento de diminuição das desigualdades e motor da “economia social”, eis que fortalece as economias locais, como tem sido reconhecido em estudos e em depoimentos de prefeitos e governadores, principalmente dos municípios menos desenvolvidos.

A PEC 06/2019 cria, sem nenhum fundamento, regras perversas de transição, obriga os trabalhadores a contribuírem por muito mais tempo e, aqueles poucos que conseguirem se aposentar, receberão proventos menores do que os que hoje recebem. É uma verdadeira “quebra de contrato”.

As mulheres, os trabalhadores rurais, os idosos, os deficientes e os aposentados por invalidez serão penalizados pela malandragem de cálculos financeiros e pela esperteza contábil de tal reforma. Os homens e mulheres contribuintes deixam de ser pessoas e são transformados em números, servindo aos interesses do “mercado”, isto é, de uma economia desumana.

O Papa Francisco, ao refletir sobre a situação atual dos excluídos, principalmente idosos afirmou: “Em uma civilização em que não há lugar para os idosos ou são descartados porque criam problemas, esta sociedade leva consigo o vírus da morte”.

Assim como venderam a ilusão de que com a terceirização (lei nº13.429/2017), a aniquilação dos direitos trabalhistas, a PEC 95, os empregos, os salários e os investimentos privados voltariam, agora renovam as vãs promessas para aprovação desta reforma.

Ledo engano. O que se repete a cada crise é o contrário: a fortuna dos ricos aumenta, na mesma medida em que aumenta a pobreza dos pobres. Essa repudiável realidade é usada para se alegar que a suposta crise, artificialmente gerada, para ser vencida, exige de “todos” muitos sacrifícios. Mas todos sabemos que quem paga no final a conta, são os mais desvalidos. As melhorias prometidas não chegam nunca. De crise em crise, quem lucra são os insaciáveis interesses financeiros.

A Comissão Brasileira Justiça e Paz, organismo vinculado à CNBB, reunida em Sessão Ordinária nos dias 26 e 27 de abril cumpre seu dever de se colocar ao lado das forças sociais que defendem os interesses dos trabalhadores e segurados que resistem para impedir a retirada “dos pobres do orçamento e da Constituição”. Isto é a luta para impedir que se enfie o dinheiro dos impostos no bolso de poucos abastados.

A Seguridade Social é um direito do cidadão e um dever do Estado, um projeto de nação e não um negócio de compra e venda!

A histórica manifestação unitária das centrais sindicais de 1º de maio teve a nossa solidariedade e queremos compartilhar de novas iniciativas que almejem impedir o desmonte da Previdência pública como maior conquista do povo brasileiro.

Brasília, 06 de maio de 2019

Carlos Moura

Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB