quinta-feira, 25 de junho de 2020

Na paralela mente (Paulo Abreu)



Deve haver
noutro lugar
outra você
sendo amor
do meu amor

Tecendo com candura
um feixe de luz
com interseções
traduzidas em pontes
túneis ou viadutos

Mas ao mirar
nos seus olhos
 sua meiguice traduz 
como elos da ternura
do nosso amor

Tão estranho
não falar algo
ou nada tanto faz
a gente fazer ou não
vai mudar o que há

Assim caminhamos
na paralela mente
você tão linda e eu
a escutar seus passos
do lado de cá.

É isto aí!






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