Do mirante da proa
em mar aberto
medo medo medo
a nau vida segue
do Tejo ao São Francisco
do Sena ao Ipiranga
do Tâmisa ao Amazonas
há o salgado mar
tempo tenso.
ondas revoltas
cada vez mais altas
mau presságio...
Mundo estranho
amarguras
tudo estranho
tantas censuras
Bocas seladas
olhos fechados
tudo escuro
legado de dor
nada será como antes
disse o poeta
imortalizou o cantor
e seguimos neste navegar
Do mirante vê-se terra batida
passos confusos
olhos tristes
e almas traspassadas.
É isto aí!
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