Senta logo, que preciso te falar um negócio.
Não.
Não o quê? Sentar ou ouvir o que tenho a dizer?
Não quero sentar.
Mas poderá ouvir?
Não quero ouvir o que sabe e não sei.
Mas aí não saberá o que tenho a dizer.
Então não diga e não saberei.
Mas é uma coisa sua.
Se é minha, já a tenho.
Não quer mesmo saber?
O fato é que não estou preparado para descobrir em mim algo que não sei se sei.
Não contarei então.
Isto, não conte e me beije.
Beijo molhado, lambuzado e ardente?
Um beijo, não destes assim, mas um beijo de quem tem algo meu em si.
É isto aí!
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Gratidão!