Dia destes subi a Colina para adquirir um pouco da imensurável sabedoria do Mago. Queria entender o que está acontecendo no Planeta e com o Planeta. Deu que desci confuso, mas contemplado com o diálogo.
Palavra vem do latim "parábola". Não estou com vontade de encontrar palavras para contar parábolas nesta agonizante vigília da morte que nos abraça desde março.
Mas, mestre?!
A Lei criada pelos filhos de Adão, não da plebe, mas aqueles que ocupam a realeza oculta, já registrou há muito tempo, numa era perdida para os mortais, que se não lavar as mãos - morte. Se não usar máscara - morte. Se sair de casa - morte. Se trabalhar - morte. Então, com exceção da Finlândia, Suécia e do Reino da Pitangueira, a morte passou a ter o maior velório da história da humanidade.
Mestre, está me deixando confuso. O que fazer? Como fazer? O que não fazer?
Não posso afirmar que sei ou que não sei, mesmo sabendo que sei. Quem tem a palavra? Quem manda em toda a esfera azul? A palavra dita por si só não existe, pois parece que saiu de uma lugar secreto. No labirinto da mente, 2020 é mais que um ano, é um termo, um vocábulo, uma expressão fonética. É uma manifestação simbólica de fonemas com um significado, talvez passível de ser traduzido pela outra pessoa ou decodificado numa mente que não a de quem a revelou.
Mestre ... não estou entendendo nada do que diz.
Então guarde consigo que quando as hordas estiverem em vagas de movimentos erráticos e violentos, expressando a fome, as enfermidades e as ideias que vieram dos pensamentos que também geraram o que foi e o que é, os mesmos que agora estão voltados para você, corra e não olhe para trás.
Mestre, gratidão por ter dispensado seu precioso tempo, apesar de não entendido nada, mas parece que disse que a coisa vai piorar.
Procure o seu amor, diga que a ama, e corra, corra muito e não olhe para trás. As vagas estão chegando cada vez mais fortes. Agora vá e não pense mais nisto - Maktub!
É isto aí!
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Gratidão!